Potência Dedetizadora

 Potência Dedetizadora é uma empresa na qual lidamos com a eliminação de pragas tais como : Ratos , Baratas, Escorpiões, Formigas , Pulgas Carrapatos e muitos outros .

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BIOLOGIA DAS PRAGAS
Ratos : 
Tipos de Ratos
Como já vimos antes, a ordem Rodentia abrange os roedores. São mais de 3.000 espécies, espalhadas por todo o mundo. A palavra "rato" é aplicada a apenas uma parte dos roedores. De todas as espécies de roedores, apenas três espécies têm grande importância para o ser humano como pragas: a ratazana (Rattus novergicus), o rato-de-telhado (Rattus rattus) e o camundongo (Mus musculus). Duas delas, ou até mesmo as três espécies, podem estar presentes num mesmo local, mas isso não é comum. Geralmente, cada uma delas ocorre numa área.
Por estarem bem próximas do homem as três espécies são sinantrópicas. Hmm, mais uma palavra difícil... Dizer que uma espécie é sinantrópica significa que ela convive com o homem, embora muitas vezes contra a sua vontade!
Identificar as espécies de ratos é muito importante, pois disso vai depender a escolha correta dos métodos mais apropriados de prevenção e controle. A seguir, veja uma tabela com algumas características morfológicas que podem ser usadas para diferenciar cada uma das três espécies. Vamos dar detalhes sobre cada uma delas logo depois.
 
 
Espécie
Outros Nomes
Comprimento
 
Peso
Orelhas
Pés
Corpo
Cauda
  Camundongo
Ratinho
6 a 
9 cm
Fina
15 a 20g
Relativamente grandes e translúcidas
Não tem 
membrana interdigital
  Rato-de-
  Telhado
Rato-de-navio,
Rato comum
19 a
22 cm
Fina*
230 a 300g
Longas (1/2 da cabeça) e quase sem pêlos
Não tem 
membrana interdigital
  Ratazana
Rato pardo,
Rato-de-esgoto
21 a
26 cm
Grossa**
350 a 460g
Curtas (1/3 da cabeça) e epludas
Com 
membrana interdigital
*     mais longa que o comprimento do corpo e da cabeça juntos;
**   igual ou mais curta que o comprimento do corpo e da cabeça juntos.
 
Se observarmos a cor e o tamanho, podemos confundir a ratazana com o rato-de-telhado. Mas, vamos lá, prestando bastante atenção, existem características morfológicas que os distinguem:
Rattus rattus: conhecido popularmente como rato-de-telhado, rato preto, rato-do-forro, rato-de-navio etc. A principal característica para diferencia-lo das outras espécies é o comprimento da cauda - é mais longo que o do corpo e da cabeça juntos (Figura 1).
Rattus novergicus: é a ratazana, também conhecida como rato-de-esgoto, rato novérgicus, rato norueguês, entre outras denominações populares Também se diferencia das outras espécies principalmente pela cauda, que é mais curta que o comprimento do corpo e da cabeça juntos (Figura 2).
 
Figura 1Rattus rattus
 
Figura 2Rattus novergicus
 
Mus musculus: é o camundongo, conhecido ainda como ratinho, rato caseiro, etc. O camundongo é o rato de mais fácil identificação. Por causa do seu pequeno tamanho, quase não é confundido com as outras duas espécies (Figura 3)
 
Figura 3Mus musculus
 
 
Rato-de telhado, ratazana, camundongo?!
Xiii, com essa história de comprimento da cauda, do corpo e da cabeça... Você dá de cara com um rato e, na hora do desespero, vai saber se era uma ratazana, um rato-de-telhado ou um camundongo! Bom, aqui vão mais algumas dicas para tentar identificar seu inimigo...
Orelhas
As orelhas podem ser uma maneira muito prática para o reconhecimento das espécies. No rato-de-telhado e no camundongo, as orelhas são grandes e, se imaginarmos que elas sejam dobradas para a frente, atingiriam a borda dos olhos (às vezes, poderiam até cobri-los parcialmente). No caso da ratazana, se suas orelhas fossem dobradas para a frente, elas não chegariam nunca a atingir a margem dos olhos.
Coloração
A coloração não ajuda muito na identificação das espécies. No rato-de-telhado, por exemplo, a pelagem pode ser negra uniforme (que de fato predomina nessa espécie – ahá!, por isso ele também é chamado de rato preto), mas vai até o castanho avermelhado. A barriga pode ser branca, cinzenta, etc. A ratazana pode ser acinzentada, acastanhada, ter regiões brancas, mas pode até ser negra uniforme.
Fezes
Aqui está uma chance de identificar a espécie de rato sem precisar estar em sua presença! O rato-de-telhado tem fezes finas e terminadas em pontas afiladas. As fezes do camundongo são muito parecidas bastonetes, e são menores que as do rato-de-telhado.. Às vezes são tão pequenas que podem até ser confundidas com fezes de baratas! Já as ratazanas têm fezes grossas e de pontas arredondadas.
Caudas
Bom, como já vimos antes, no rato-de-telhado, a cauda é mais longa que o comprimento do corpo e da cabeça juntos. A ratazana tem cauda com comprimento mais curto que a soma dos comprimentos do corpo e da cabeça.
Narizes
O rato-de-telhado possui nariz afilado, enquanto a ratazana apresenta nariz arredondado.
Olhos
A ratazana apresenta olhos relativamente pequenos, já o rato-de-telhado possui olhos grandes.
Corpos
A ratazana apresenta, geralmente, as formas corporais mais rombudas, arredondadas. Já no rato-de-telhado e no camundongo, as formas e extremidades são mais afiladas.
Dimensões
Uma ratazana adulta mede de 21 a 26 cm de comprimento. Por sua vez, um rato-de-telhado adulto mede de 19 a 22 cm, enquanto o camundongo mede de 6 a 9 cm.
Pés
A ratazana apresenta as chamadas membranas interdigitais. Estas membranas ligam os dedos um ao outro. Por isso podemos dizer que a ratazana tem hábitos semi-áquáticos: ela nada e mergulha muito bem! Os pés do rato-de-telhado e do camundongo não têm membrana interdigital, e por isso essas espécies não são boas nadadoras.
Filhotes
Quando nascem, os filhotes dos ratos não possuem pêlos (e agora, com certeza, você se lembrou de alguém dizendo que “coitado é filho de rato, que nasce pelado!”) e seus olhos estão fechados. Eles também não têm unhas e os ouvidos estão tampados. Depois de apenas uma semana de vida, os pêlos já cobrem todo o corpo do ratinho e formam-se suas unhas. Mais alguns dias, aparecem as orelhas, os olhos abrem-se e esses filhotes já iniciam seus primeiros movimentos nas proximidades do ninho.
Como os ratos percebem o mundo...
Os órgãos dos sentidos são, geralmente, bem desenvolvidos nos ratos, com exceção dos órgãos visuais.
Visão
Os ratos em geral enxergam muito mal. Eles não conseguem perceber as cores, mas apenas variações de claro e escuro.
Olfato
O sentido do olfato, geralmente, é bastante desenvolvido nos ratos.
Paladar
Assim como o olfato, o sentido do paladar é bastante desenvolvido nestes animais, principalmente nas ratazanas.
Audição
A audição dos ratos é muito sensível. Graças a ela, os ratos conseguem detectar e escapar do perigo com muita antecedência. A amplitude de audição destes animais vai desde freqüências muito baixas até o ultra-som. É um verdadeiro radar! No caso do ultra-som, a freqüência é tão alta que se torna impossível de ouvir para ouvidos humanos.
Tato
Apesar de apresentarem vários sentidos muito desenvolvidos, o tato parece ser o sentido mais desenvolvido dos ratos. As longas vibrissas (conhecidas por nós popularmente como bigodes), localizadas próximas ao focinho, e os chamados pêlos sensoriais – pêlos mais longos que os pêlos comuns e que estão espalhados ao longo de todo o corpo do animal – se comportam como verdadeiras antenas. Estes bigodes e pêlos sensoriais permitem ao rato movimentar-se com desenvoltura e agilidade em ambientes completamente escuros, caminhando junto às paredes e também dentro de seus túneis subterrâneos.
 
Baratas : 
BARATA
Saiba mais sobre a barata, características reprodução, alimentação, hábitat, tamanho, hábitos, comportamento, praga urbana, bibliografia
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Subclasse: Pterygota
Infraclasse: Neoptera
Ordem: Blattaria
 
Informações e características:
 
- A barata é um inseto muito presente no meio urbano (cidades).
 
- O habitat deste inseto (locais quentes e úmidos) são as redes de esgoto, terrenos abandonados, locais com lixo e sujeira. Entram nas residências em busca de alimentos (restos de comida). Nas florestas, habitam embaixo de pedras e dentro de cascas de árvores.
 
- Possuem hábitos noturnos, período em que buscam alimentos e parceiros para reprodução. Costumam ficar escondidas durante o dia, momento em que descansam.
 
- As baratas se reproduzem de forma sexuada, sendo que a fêmea produz ovos.
 
- Muitas espécies possuem hábitos solitários, ou seja, não se organizam em sociedades.
 
- Existem aproximadamente 4 mil espécies de baratas. De acordo com a espécie, o tamanho pode variar de 5 milímetros a 10 centímetros. As fêmeas possuem um corpo maior do que os machos.
 
- Pesquisas arqueológicas indicam que esta espécie de inseto habita nosso planeta há, aproximadamente, 380 milhões de anos.
 
- O corpo da barata é oval, achatado e de cor escura (geralmente marrom). A maioria das espécies possuem seis pernas, um par de asas e duas antenas.
 
- Estes insetos são hospedeiros de várias bactérias, fungos, vermes, vírus e protozoários, podendo transmitir doenças aos seres humanos. O contato com as fezes de barata pode ocasionar reações alérgicas em algumas pessoas.
 
- As principais espécies de baratas são: Supella longipalpa (barata de faixa marrom), Blatta orientalis (barata oriental), Blatella germânica (barata alemã), Periplaneta americana (barata americana). Todas elas são consideradas pragas urbanas
 
 
 
 
Cupim : 
Tipos de Cupins
Anteriormente foi dito que existe uma enorme diversidade de cupins em todo mundo. Quer ocupando a zona rural, quer ocupando a zona urbana, os cupins são marcantes e importantes para o ambiente em que vivem. Muito embora a imagem que prevaleça é de que todos os cupins urbanos são deletérios às atividades humanas, isso não é sempre válido. Um exemplo acontece na cidade de São Paulo. Estudos detectaram a presença de 18 espécies de cupins. Destas 18 espécies, somente 2 eram consideradas pragas. Essas mesmas 2 não faziam parte da fauna local, mas foram introduzidas. E o restante? O restante habitava parques, praças e etc., compondo o equilíbrio e harmonia necessária para a natureza.
O grau de complexidade biológica dos cupins faz com que o estudo desses animais seja muito interessante. Contudo, no Brasil, faltam estudos sobre esta fauna, além de não haver também estudos que enfatizem a aplicabilidade da termitologia, sobretudo no que diz respeito à biologia das infestações urbanas.
As espécies de cupins que são definidas como pragas urbanas podem ser classificadas em três tipos quanto ao hábito de nidificação:
 cupins de madeira seca
 cupins subterrâneos
 cupins arborícolas
Essa classificação é muito útil no entendimento dos hábitos dos cupins, bem como no controle dos mesmos.
 Cupins de madeira seca
Os cupins de madeira seca são uns dos mais conhecidos pelo leitor. Eles são aqueles cupins cujas colônias localizam-se inteiramente dentro da madeira que consomem como alimento. Nesse caso, não há necessidade de haver contato com o solo. As colônias tendem a ser pequenas e há menor densidade de colônia por unidade de área. Outra característica marcante é que os cupins de madeira seca não nidificam (construir ninhos) exteriormente à superfície da peça infestada, nem constroem túneis para trânsito de indivíduos. Assim, o espectro de exploração do ambiente desses cupins é muito restrito.
Um cupim não vive só da madeira: de onde eles obtêm água para viver?
Os cupins conseguem retirar toda a umidade de que necessitam da madeira explorada. Eles conservam a umidade por meio da produção de pelotas fecais e roliças.
A grande maioria dos cupins de madeira seca pertence à família Kalotermitidae. Dentro deste grupo, destaca-se o gêneroCryptotermes (Figura 1). Atualmente, o gênero têm 47 espécies, sendo 13 da América. No Brasil, temos 3 espécies, todas elas introduzidas. No gênero Cryptotermes estão os cupins mais prejudiciais às madeiras beneficiadas.
 
Figura 1Cryptotermes brevis 
(A é um soldado, B é um operário e C um alado)
 
As colônias de Cryptotermes são as maiores dentre os cupins de madeira seca. Mesmo as maiores alcançam apenas poucos milhares de indivíduos. É freqüente que colônias inteiras habitem mobiliários pequenos e que, por este motivo, são facilmente transportados. Geralmente, estas infestações não são percebidas a olho nu. A somatória dessas características faz com que estes cupins tenham fácil propagação para novas estruturas e favorece o transporte e introdução da praga em regiões geográficas até então livres da infestação.
Eles comem e comem. Mas quando tudo isso pára? Normalmente, em infestações prolongadas, quando a maior parte da madeira já foi consumida, restará apenas uma fina superfície intacta, quebradiça e, talvez, poucas divisórias internas. A peça torna-se quase totalmente oca. No menos cuidadoso toque, tudo desmorona e quebra.
Dentre as espécies mais importantes, destaca-se Cryptotermes brevis. Esta é bem representada no Brasil. Da Paraíba ao Rio Grande do Sul, diversas são as regiões afetadas por C. brevis. Esta espécie é estritamente antropófila e nunca foi encontrada em ambientes naturais, afastadas do convívio do homem e de suas indústrias. C. brevis gosta tanto do homem que o extremo acontece nesse caso. Esses cupins só atacam madeiras protegidas pelo ser humano. Nada de árvores, nada de madeiras abandonadas: só o mobiliário e construções.
O que C. brevis gosta mais de atacar? Preferem construções antigas. Nestas, o prato cheio são madeiramento estrutural (telhados, forros, vigamentos, madeiras embutidas nas paredes, paredes de madeira, pisos e etc.), madeiramento acessório (janelas, portas, batentes, ripas e etc.), todo o mobiliário (armários, escrivaninhas, mesas, cadeiras, bancos, balcões, bancadas, prateleiras, divisórias e cabides), peças de acervo e bibliotecas (livros, pilhas de papel, papelão e armários).
Agora, como se sabe se há infestação de cupins de madeira seca? Os sinais da infestação são claros e pode indicar ao leitor que já é momento de agir no controle contra o cupim. Grânulos fecais, amontoados abaixo dos orifícios de expulsão são sinais evidentes. Outras evidências são orifícios vedados ou encontrar asas espalhadas nos recintos. Estas asas são de provenientes de indivíduos reprodutivos. Em último caso, a fragilidade da peça pode indicar que há cupins dentro dela. Mas aí, caríssimo leitor, pode ser tarde demais!
 Cupins subterrâneos
Os cupins subterrâneos apesar da denominação indicar que vivem em ninhos construídos no solo também são capazes de habitar vãos estruturais das edificações.
O ninho dos cupins é oculto no solo ou dentro de cavidades e os cupins conectam-se à madeira através de túneis. Se comparados ao tipo anterior, os cupins subterrâneos têm maior diversidade de hábitos. Não somente isso, mas costumam também ter colônias maiores. O grupo dos cupins subterrâneos abrange basicamente duas famílias: Rhinotermitidae e Termitidae.
Rhinotermitidae - Os Rhinotermitidae são representados basicamente pelos gêneros Coptotermes e Heterotermes.
No gênero Coptotermes, a espécie Coptotermes gestroi (sinônimo de C. havilandi) merece destaque. Originária do sudeste asiático, esta espécie foi introduzida no Brasil principalmente por meio de navios. C. havilandi (Figura 2) é popularmente conhecido como “cupim de solo” ou “cupim de parede”. Sua presença é marcada nas épocas quentes do ano (agosto ao final do ano) e fazem grandes revoadas. Atualmente o cupim continua se propagando rumo ao oeste do estado de São Paulo e infesta grandes cidades como Campinas, Piracicaba, Rio Claro, Ribeirão Preto, Jacareí e Taubaté.
C. havilandi costuma construir ninhos do tipo composto. Cada unidade pode atingir grande tamanho e albergar população significativa de cupins. Em edifícios são facilmente encontrados ninhos ditos aéreos, localizados nos pavimentos mais altos e sem nenhum contato com o solo do pavimento térreo. Em geral os ninhos são cartonados construído a partir de uma mistura de solo, partículas de madeira, saliva e fezes.
Os operários de C. havilandi são os mais numerosos e vivem de três a cinco anos. Os soldados têm cerca de 5 mm de comprimento e são facilmente identificados por possuírem cabeças amarelo-alaranjadas e mandíbulas com pontas finas e recurvadas. São bem agressivos e expelem uma secreção leitosa na ponta da cabeça. A rainha dessa espécie pode viver cerca de 15 anos ou até mais. Uma colônia demora cerca de seis anos ou às vezes menos para produzir indivíduos alados. Estes indivíduos são liberados em vários dias consecutivos, normalmente entre 18 e 19hs. Uma colônia completa pode chegar até um milhão de indivíduos e a sua área de forrageamento (busca por alimento) pode ser enorme.
C. havilandi ataca diversos materiais, principalmente madeiras, papéis, papelão, plásticos, reboco, couro, isopor, borracha, betume, gesso, árvores vivas e metal. Isso mesmo: metal! Porém, somente os materiais celulósicos são digeridos. Os demais são expelidos.
O fato de poder danificar o metal traz a tona algo muito preocupante. Os cupins costumam usar como via de locomoção os condutos de eletricidade e telefonia. Como é comum, eles revestem esse caminho pela massa cartonada, o que pode causar curto-circuito. Além disso, danos a cabos elétricos, telefônicos, interruptores, tomadas e caixas de energia também devem ser contabilizados. Esses cupins também podem infestar algumas árvores urbanas, como sibipirunas, tipuanas, palmeiras, amoreiras, flamboyants e pinheiros. Uma vez que eles atacam o cerne (interior) da árvore, esta se torna fraca e, com tempestades e ventos fortes, podem cair e provocar acidentes.
 
Figura 2. Coptoterme havilandi
(A é um soldado, B é um operário e C um alado)
 
A mesma plasticidade não ocorre para as espécies do gênero Heterotermes. Neste caso, os cupins preferem se alimentar de madeira decomposta à madeira sã. São encontrados em madeiras moles de armários e guarda-roupas, papéis, papelão e outros derivados da celulose. Os ninhos desses cupins são construídos por galerias subterrâneas espalhadas e suas colônias são menores do que as de C. havilandi.
Os sinais mais evidentes da infestação por um membro da família Rhinotemitidae são: túneis de terra nas paredes das residências ou edificações infestadas, sinais de fezes e solo em madeiras infestadas e asas de alados nos locais de infestação. Além dessas, C. havilandi pode ser percebido através de presença de ninhos em porões, caixões perdidos ou vãos de edificações infestadas e presença de túneis em árvores dos quintais, jardins ou ruas próximas às edificações infestadas.
Termitidae - os cupins dessa família também são conhecidos como cupins de gramado, pois são muito freqüentes em gramados de jardins na área urbana. O principal gênero dessa família é Syntermes. Eles têm o hábito noturno. Nos cupinzeiros são observados os olheiros, que são orifícios para comunicação entre o meio interno e o meio externo. Os cupins acumulam pedaços de gramíneas e outros vegetais dentro do ninho. Os soldados desse gênero são grandes e podem até ser confundidos com formigas. Algumas espécies de Syntermes têm ninhos constituídos por galerias subterrâneas profundas e esparsas, enquanto em outras o ninho começa subterrâneo e emerge à superfície do solo.
Os cupins de gramado cortam folhas e raízes de gramíneas, principalmente da grama que é plantada em muitos jardins e quintais de áreas urbanas. Basicamente a infestação por esse tipo de cupim pode ser reconhecida por duas maneiras: amarelamento das gramas, acompanhado do fato de que elas secam e vão morrendo, e presença de orifícios, os olheiros, dos quais saem cupins principalmente no período noturno.
 Cupins arborícolas
Os cupins arborícolas são aqueles que constroem seus ninhos apoiados sobretudo em árvores. Porém, no ambiente domiciliar podem ser encontrados nos telhados e forros de gesso.
Pertencem à família Termitidae, principalmente os gêneros Nasutitermes e Microcerotermes. Os cupins arborícolas são nativos do Brasil e são considerados pragas oportunistas. Uma vez que há expansão do ambiente urbano em direção a áreas de mata nativa, há também maior contato entre esse tipo de cupim e o ser humano. Assim, os efeitos deletérios dessa praga são devido, principalmente, à urbanização desordenada.
Muitas espécies do gênero Nasutitermes causam danos em áreas urbanas, sendo N. corniger a principal no Brasil. Os cupins dessa espécie em geral constroem ninhos cartonados sobre árvores, que estão ligados ao solo por túneis. Muitas vezes o ninho pode estar apoiado em muros, postes, paredes no madeiramento do telhado ou do forro das residências. Esses ninhos frequentemente são compostos e são frequentemente encontrados mais de uma rainha e um rei por ninho. Esses cupins destroem madeira dura ou mole, seca ou úmida, manufaturada ou não.
Microcerotermes é um cupim comum em matas nativas e já foi encontrado atacando edificações no litoral de São Paulo, Nordeste e Amazônia. Em áreas naturais, eles se alimentam de plantas vivas, nas quais instalam seus ninhos, podendo também comer vegetações dos arredores. Invadem edificações pelo solo ou por meio de túneis.
Quais são os sinais de que a casa do leitor está sendo infestada por um desses cupins? Olhe para as árvores e postes próximos. Veja se há ninhos arborícolas. Em seguida, procure túneis que conduzam até a sua residência. A presença destes fatores pode ser uma indicação de que há uma infestação de cupins arborícolas.
 
Escorpião : 
Características e Espécies
Scorpion” em inglês. “Escorpiónes” (grandes e perigosos aos seres humanos) ou “alacránes” (que não causam mais do que dor) para os falantes de espanhol. “Escorpione” em italiano. “Scorpion” para os franceses. “Skorpion” em alemão. As palavras em muitas línguas que designam os escorpiões originaram-se de “skorpios”, do grego, e de “scorpio”, do latim. No Brasil, eles são ainda denominados de “lacrau” no nordeste, de “rabo-torto” no Maranhão e de “carangonço” em Minas Gerais. O nome “lacrau”, que veio de Portugal, onde também são usados os termos alacrau e alacraia, pode levar a uma confusão desses animais com as lacraias, que são centopéias. Ambos são artrópodos peçonhentos, mas são muito distintos.
Gary A. Polis, um especialista em ecologia de escorpiões, iniciou seu livro sobre a biologia desses animais com a frase “escorpiões são animais fascinantes”. No entanto, a maioria das pessoas mudaria este texto para “escorpiões são animais assustadores!” Este texto busca propiciar ao leitor informações básicas sobre a biologia, ecologia e controle dos escorpiões, no intuito de desmistificar a péssima fama destes animais.
Escorpiões não são insetos!
Não há melhor forma para entender o fascínio que alguns pesquisadores têm pelo grupo que conhecer alguns detalhes sobre este. Um ponto importante é o de que os escorpiões possuem uma série de características únicas: a longevidade potencial, o longo período que passam na fase de juvenis, os pentes no abdome e outras particularidades que possibilitam seu posicionamento em uma ordem chamada Scorpiones ou Scorpionida, dentro da classe Arachnida. Isso significa que, como as aranhas, eles são aracnídeos, e não insetos como diz grande parte das pessoas. As diferenças entre esses dois grupos são importantes e bem visíveis.
 
Diferenças básicas entre insetos e aracnídeos
Insetos
Aracnídeos
  (exemplo: baratas, formigas, grilos,
  borboletas etc.)   
  (exemplo: aranhas, escorpiões,
  carrapatos etc.)
  Possuem 3 pares de pernas
  Possuem 4 pares de pernas
  Corpo dividido em 3 partes: cabeça,
  tórax e abdome
  Corpo dividido em 2 parte: cefalotórax
  e abdome
  Possuem 2 pares de asas (que podem
  ser perdidas em um segundo momento) 
  Nunca possuem asas
  Presença de 2 pares de antenas
  Não têm antenas
  Manipulam o alimento com suas
  mandíbulas
  Possuem quelíceras para manipulação
  do alimento
 
A ordem Scorpiones abrange mais de 1500 espécies e, a cada dia, novas vêm sendo descobertas. Só no ano 2008, foram descritas as espécies Chaerilus conchiformus no Tibet, Ananteris arcadiolAnanteris dorae e Microtityus (Microtityus) franckei na Colômbia,Opisthacanthus milloti Opisthacanthus pauliani em Madagascar, Zabius gaucho no sudeste brasileiro dentre outras. A característica mais marcante e que une todas elas, independentemente de quando ocorreu a descoberta, é a produção de veneno, usado para defesa e para caça. Apesar de todas serem peçonhentas, apenas cerca de 25 são realmente perigosas para a população humana.
No Brasil, ocorrem cerca de 90 espécies e destas apenas 5 são de importância médica, todas pertencentes ao gênero Tityus, caracterizados pelo dorso (a parte de cima do corpo) mais escura. Esse número se reduz ainda mais se pensarmos em São Paulo, onde somente 2 espécies, o Tityus serrulatus e o Tityus bahienses, apresentam grande perigo à população.
 Tityus serrulatus: é conhecido popularmente como escorpião-amarelo ou escorpião-branco. Mede cerca de 6 cm de comprimento e possui coloração amarela, principalmente nas patas, e cefalotórax e pré-abdome escuros. Possuem no lado dorsal (lado de cima) do terceiro e quarto segmentos do pós-abdome uns 4 ou 5 dentinhos que formam uma espécie de “serra” (Figura 1) .
 
Figura 1Tityus serrulatus, o escorpião-amarelo (seta apontando para a “serra”).
 
 Tityus bahienses: chamado popularmente de escorpião-marrom ou escorpião-preto. Também mede cerca de 6 cm, possui cefalotórax e pré-abdome de coloração escura e pernas castanhas com pequenas manchas escuras, padrão acompanhado pelos palpos (Figura 2).
 
Figura 2 Tityus bahienses, o escorpião-marrom.
 
O tamanho dos escorpiões varia bastante. Tem-se desde espécimes como o Typhlochactas mitchelli, que apresenta entre os 8,5-9 mm e é o menor do mundo, até o Hadogenes troglodytes, originário da África do Sul e que possui 21 cm de comprimento. Mas, seu tamanho não se compara aos dos grandes fósseis, que revelam espécies de 30, 35, 90 cm e até 2,5 m!
Estes animais apresentam cores nos tons amarelos, castanho e preto, sendo todas propícias para a camuflagem. Dessa forma, os espécimes de regiões áridas e semi-áridas são amarelo-pardacentos; os de florestas fluviais são escuros, quase pretos. Foi notado também que indivíduos de Vaejovis grandis, do México, são escuros em solos escuros e claros em solos claros. É importante e útil saber que a cutícula desses animais é fluorescente à luz ultravioleta. Isso facilita a busca noturna de indivíduos com o uso de lanternas especiais de luz negra.
O corpo dos escorpiões é dividido em duas partes principais: o cefalotórax ou prossoma e o abdome ou opistossoma.
 Prossoma: é coberto por uma carapaça, onde se localizam os olhos laterais e medianos. Possui seis pares de apêndices: um par de quelíceras (menores) e um de pedipalpos (maiores e que terminam em uma espécie de pinça, denominada quela) e quatro pares de pernas. Os pedipalpos são estruturas muito fortes, úteis para a captura e aprisionamento das presas. Possuem cerdas sensoriais finas e longas, chamadas tricobótrias, sensíveis ao tato e ao deslocamento de ar.
  1.  Abdome: é subdividido em pré-abdome ou mesossoma e pós-abdome ou metassoma. Em quatro dos sete segmentos do pré-abdome encontram-se um par de estigmas, aberturas para os órgãos respiratórios. Também nesta área está o opérculo genital, próximo ao cefalotórax, que é seguido pelos pentes, apêndices sensoriais exclusivos e que podem servir para diferenciação de grupos, espécies ou até mesmo de sexos. O pós-abdome, conhecido erroneamente como cauda, é uma região estreitada constituída por cinco segmentos de revestimento rígido em toda a superfície mais o telson, uma estrutura com ferrão modificada para a produção e injeção de veneno. Órgãos importantes, como corações, cordão nervoso e sistema digestivo, estão internos no abdome (inclusive pós abdome) e o ânus, diferente do que muitos diriam se abre no último segmento do pós-abdome, antes do telson (e não no final do pré-abdome).

 

Insetos e outras Pragas

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